terça-feira, 28 de dezembro de 2010

História do Natal: origem e curiosidades

História do Natal: origem e curiosidades


Celebrações durante o inverno já eram comuns muito antes do Natal ser celebrado no dia 25 de Dezembro. Antes do nascimento de Jesus, a história do Natal tem início com os europeus, que já celebravam a chegada da luz e dos dias mais longos ao fim do inverno. Tratava-se de uma comemoração pagã do “Retorno do Sol”.

Na verdade, no início da história do Natal, esta era uma festividade sem data fixa celebrada em dias diversos em cada parte do mundo. No século 4 AC, o então Papa Julius I muda para sempre a história do Natal escolhendo o dia 25 de Dezembro como data fixa para a celebração das festividades. A idéia era substituir os rituais pagãos que aconteciam no Solstício de Inverno por uma festa cristã.

No ano de 1752, quando os cristãos abandonaram o calendário Juliano para adotar o Gregoriano, a data da celebração do Natal foi adiantada em 11 dias para compensar esta mudança no calendário. Alguns setores da Igreja Católica, os chamados “calendaristas”, ainda festejam o Natal em sua data original, antes da mudança do calendário cristão, no dia 7 de Janeiro.



A História do Natal ao redor do mundo: algumas curiosidades


A história do natal é controversa desde o início. Muitas das celebrações que deram origem ao feriado cristão eram práticas pagãs e, por isso, eram vistas com maus olhos pela Igreja Católica. Hoje, as tradições de natal diferem de acordo com os costumes de cada país.

O final do mês de Dezembro era a época perfeita para celebrações na maior parte da Europa. Neste período do ano muitos do animais criados nas fazendas eram mortos para poupar gastos com alimentação durante o inverno. Para muitas pessoas esta era a única época do ano em que poderiam dispor de carne fresca para sua alimentação. Além disso, a cerveja e o vinho produzidos durante o ano estavam fermentados e prontos para o consumo no final do inverno.

Muito antes do cristianismo, os suíços já celebravam o "midvinterblot" ao final do inverno. A comemoração acontecia em locais específicos para a realização de cultos, com sacrifícios humanos e animais. Por volta de 1200 AC, uma grande mudança na história do natal na Suíça, que passa a homenagear seus deuses locais nesta data.


Desejando um feliz natal em diversas línguas


Aprenda a desejar um feliz natal aos que estiverem ao seu redor nessa data tão especial, sejam eles japoneses, gregos, franceses, russos, tailandeses...

África: Rehus-Beal-Ledeats

Arábia: Idah Saidan Wa Sanah Jadidah

Argentina: Feliz Navidad

Armênia: Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand

Brasil: Boas Festas e Feliz Ano Novo

Bulgária: Tchestita Koleda; Tchestito Rojdestvo Hristovo

Chile: Feliz Navidad

China: (Cantonese) Gun Tso Sun Tan'Gung Haw Sun

Colômbia: Feliz Navidad y Próspero Año Nuevo

Croácia: Sretan Bozic

Holanda: Vrolijk Kerstfeest en een Gelukkig Nieuwjaar!

EUA, Inglaterra e países de lingual inglesa: Merry Christmas

França: Joyeux Noel

Grécia: Kala Christouyenna!

Hungria: Kellemes Karacsonyi unnepeket

Indonésia: Selamat Hari Natal

Iraque: Idah Saidan Wa Sanah Jadidah

Irlanda: Nollaig Shona Dhuit, or Nodlaig mhaith chugnat

Itália: Buone Feste Natalizie

Japão: Shinnen omedeto. Kurisumasu Omedeto

Coréia: Sung Tan Chuk Ha

Latim: Natale hilare et Annum Faustum!

Lituânia: Linksmu Kaledu

Macedônia: Sreken Bozhik

Noruega: God Jul, ou Gledelig Jul

Papua Nova Guiné: Bikpela hamamas blong dispela Krismas na Nupela yia i go long yu

Peru: Feliz Navidad y un Venturoso Año Nuevo

Filipinas: Maligayan Pasko!

Polônia: Wesolych Swiat Bozego Narodzenia ou Boze Narodzenie

Portugal: Feliz Natal

Romênia: Sarbatori vesele

Rússia: Pozdrevlyayu s prazdnikom Rozhdestva is Novim Godom

Sérvia: Hristos se rodi

Slovaquia: Sretan Bozic ou Vesele vianoce

Tailândia: Sawadee Pee Mai

Turquia: Noeliniz Ve Yeni Yiliniz Kutlu Olsun

Ucrânia: Srozhdestvom Kristovym

Vietnam: Chung Mung Giang Sinh

Yugoslavia: Cestitamo Bozic


Fontes:
http://www.presentedenatal.com.br/historia_natal.htm
http://www.presentedenatal.com.br/feliz_natal.htm


EDUCAÇÃO


Histórias, Lendas e Contos de Natal

Natal é a época do ano em que as pessoas ficam mais cheias de vida, amor, alegria, criando um clima festivo, de paz e fraternidade.


O Natal é a data mais importante do calendário cristão, quando é celebrado o nascimento do Menino Jesus. Mas quando falamos sobre Natal, podemos abrir um leque de histórias, contos e tradições, que até hoje são transmitidas de geração a geração.

Para que sua festa fique ainda mais bonita e alegre, vamos contar um pouco sobre as histórias que existem por trás de alguns símbolos e enfeites natalinos, e vamos expor o que eles representam para esta época de harmonia e paz entre amigos e familiares.




Papai Noel ou São Nicolau


Diz a lenda que São Nicolau era um homem muito rico e muito generoso. Conta-se que ele distribuía dinheiro aos pobres e presenteava as crianças que não tinham com o que se alegrar. Faleceu no dia 6 de dezembro, tornando este dia o Dia de São Nicolau. Esta data é muito lembrada e comemorada em alguns países do oriente, onde os pais ainda presenteiam seus filhos fazendo uma referência a São Nicolau. Por causa da proximidade de sua festa com a data do nascimento de Cristo, acabou-se transferindo lentamente a tradição de presentear as crianças para o dia 25 de dezembro. Os pais costumavam dizer que era São Nicolau quem trazia os presentes do céu. São Nicolau foi se tornando um símbolo natalino e o 1º Papai Noel reconhecido pelo mundo.



Sinos

Acredita-se que o som das badaladas dos sinos espantem todas as coisas ruins e atraiam boa sorte e alegria.




Guirlanda

Representa a presença do Menino Jesus na casa. Normalmente é colocada na porta de entrada dos lares, deixando visível que aquela casa esta protegida.




Árvore de Natal

Muitas histórias são contadas sobre a origem da árvore de Natal, mas tudo indica que sua origem é tipicamente alemã. Hoje, ela é um dos símbolos mais expressivos do Natal e as crianças aguardam ansiosas para ajudar os pais a enfeitá-la com flocos de algodão, fitas, luzes e bolas coloridas. Segundo a lenda, a árvore é a representação de Jesus, que é o tronco, e nós somos os ramos. As bolas e as luzes coloridas representam os frutos por ela produzidos, indicando a nossa caridade e generosidade.




Canções de Natal


A mais popular das músicas da noite de Natal, “Noite Feliz”, foi criada pelo padre Joseph Franz Mohr e pelo professor Franz Xavier Grueber. A letra veio da inspiração do padre, em uma noite estrelada, que ficou imaginando como teria sido a noite em Belém, quando Jesus nasceu. Escreveu a letra em forma de poema, uniu a melodia presenteada pelo compositor Grueber e utilizou-a na Missa do Galo de 1818. Hoje, “Noite Feliz” é cantada em inúmeros idiomas.




Noite Feliz


Noite feliz! Noite feliz!

Oh Senhor, Deus de Amor,

Pobrezinho nasceu em Belém.

Eis na lapa Jesus, nosso bem.

Dorme em paz, oh Jesus!

Dorme em paz, oh Jesus!

Noite feliz! Noite feliz!

Eis que no ar vêm cantar

Aos pastores

Os anjos do céu

Anunciando

A chegada de Deus,

De Jesus Salvador!

(BIS)

Noite feliz! Noite feliz!

Oh! Jesus, Deus da Luz,

Quão amável é teu coração

Que quiseste nascer

Nosso irmão

E a nós todos salvar.

E a nós todos salvar!



Para saber mais sobre histórias de Natal:

“Natal 2000 anos de tradições”, Editora Madras.



Feliz Natal um 2011 com  muitas bençãos e HISTÓRIAS................................................!















Priscilla Germano

Publicação: Dezembro 2003 - Edição: 19

Casa de Contadores de Histórias

Tivemos ótimos momentos na Casa dos Contadores de Histórias em Macaé fazendo oficinas sobre contação de histórias. São momentos únicos!








Foram momento de sorrisos e muitas histórias!

Sapo Jurubeba

Sapo Jurubeba

Os sapos, as rãs e as pererecas passavam dias e noites brincando e cantando no lago da Alegria Sem Fim.

Jurubeba era um sapo implicante, que não enxergava direito, mas não era mau.

Só que ela achava a lagoa bagunçada. por isso, sem perguntar nada a ninguém, resolveu arranjar um rei para pôr ordem nela.

Sapo Bolão, já bem velho e muito sábio, falou para Jurubeba:

- Não faça isso! Seus amigos da lagoa vão ficar com raiva de você. Quem quer um rei?




Mas Jurubeba não ouviu o sapo Bolão. Um dia, ele viu um enorme sapo boiando nas águas da lagoa e gritou:

- Achei! Achei o nosso rei!

Mas o enorme sapo não passava de um tronco velho, coberto de cipós, com um buraco que parecia mesmo uma grande boca aberta.

Jurubeba pensou que fosse um sapo-boi.

Os sapos, as rãs e as pererecas levaram um susto ao ver aquele tronco feio com a coroa do rei dos sapos. Mas não tiveram coragem de deixar Jurubeba triste e se calaram.

Uma manhã, a rãzinha Aretiza acordou de mau humor:

- Já cansei! Fora, seu tronco velho e feio!

Jurubeba acordou com os gritos de Aretiza. Pulou em cima do tronco e gritava:

- Faça alguma coisa, rei dos sapos! Você não é de nada?

Mas o rei não se mexia.

Finalmente, já cansado, Jurubeba voltou para a margem do lago e chorou.

Sapo bolão e Aretiza riam a bandeiras despregadas:

- Rei dos sapos??!! Só se for rei dos troncos velhos!



Fonte: http://www.contandohistoria.com/sapo_jurubeba.htm

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Monteiro Lobato

Nasci em Abril, no dia 18!
Amo as obras de Monteiro Lobato e ainda lembro da 1ª fase do Sítio do Picapau Amarelo...
Época em que Tia Anastácia fazia os bolinhos de chuvas para que Narizinho, Pedrinho, Emília e Visconde de Sabugosa escutassem as histórias de D. Benta...
Tempo em que as aventuras realizadas no sítio estendiam do Reino das Águas Claras e paravam na Grécia no labirinto do Minotauro...
Tempo em que o Rabicó hora era de verdade, hora era um enorme porquinho que andava com duas patas!
Saudades do Tio Barnabé que contava seus "causos" ao Saci que aprontava com a Cuca!
Foram tantos personagens, tantas histórias...
Tempo bom!

Eis aqui um pouco de Monteiro:















Contista, ensaísta e tradutor, este grande nome da literatura brasileira nasceu na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, no ano de 1882. Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô. Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles em Urupês, obra prima deste famoso escritor.

Em uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros também no Brasil. Com isso, ele implantou uma série de renovações nos livros didáticos e infantis.

Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil.

Suas personagens mais conhecidas são: Emília, uma boneca de pano com sentimento e idéias independentes; Pedrinho, personagem que o autor se identifica quando criança; Visconde de Sabugosa, a sabia espiga de milho que tem atitudes de adulto, Cuca, vilã que aterroriza a todos do sítio, Saci Pererê e outras personagens que fazem parte da inesquecível obra: O Sítio do Pica-Pau Amarelo, que até hoje encanta muitas crianças e adultos.










Escreveu ainda outras incríveis obras infantis, como: A Menina do Nariz Arrebitado, O Saci, Fábulas do Marquês de Rabicó, Aventuras do Príncipe, Noivado de Narizinho, O Pó de Pirlimpimpim, Reinações de Narizinho, As Caçadas de Pedrinho, Emília no País da Gramática, Memórias da Emília, O Poço do Visconde, O Pica-Pau Amarelo e A Chave do Tamanho.

Fora os livros infantis, este escritor brasileiro escreveu outras obras literárias, tais como: O Choque das Raças, Urupês, A Barca de Gleyre e o Escândalo do Petróleo. Neste último livro, demonstra todo seu nacionalismo, posicionando-se totalmente favorável a exploração do petróleo apenas por empresas brasileiras.

No ano de 1948, o Brasil perdeu este grande talento que tanto contribuiu com o desenvolvimento de nossa literatura.

Que pena!

Monteiro Lobato nasceu na cidade de Taubate em 18 de abriu 1882. Foi um grande tradutor, escritor, contista e ensaista. Sua criação mais conhecida foi o Sítio do Picapau Amarelo. Faleceu em 4 de julho de 1948.














Literatura Infantil



1920 - A menina do narizinho arrebitado

1921 - Fábulas de Narizinho

1921 - Narizinho arrebitado

1921 - O Saci

1922 - O marquês de Rabicó

1922 - Fábulas

1924 - A caçada da onça

1924 - Jeca Tatuzinho

1924 - O noivado de Narizinho

1927 - As aventuras de Hans Staden

1928 - Aventuras do príncipe

1928 - O Gato Félix

1928 - A cara de coruja

1929 - O irmão de Pinóquio

1929 - O circo de escavalinho

1930 - Peter Pan

1930 - A pena de papagaio

1931 - Reinações de Narizinho

1931 - O pó de pirlimpimpim

1932 - Viagem ao céu

1933 - Caçadas de Pedrinho

1933 - Novas reinações de Narizinho

1933 - História do mundo para as crianças

1934 - Emília no país da gramática

1935 - Aritmética da Emília

1935 - Geografia de Dona Benta

1935 - História das invenções

1936 - Dom Quixote das crianças

1936 - Memórias da Emília

1937 - Serões de Dona Benta

1937 - O poço do Visconde

1937 - Histórias de Tia Nastácia

1938 - O museu da Emília

1939 - O Picapau Amarelo

1939 - O minotauro

1941 - A reforma da natureza

1942 - A chave do tamanho

1944 - Os doze trabalhos de Hércules

1947 - Histórias diversas



Outras obras - temática adulta



O Saci Pererê: resultado de um inquérito (1918)

Urupês (1918)

Problema vital (1918)

Cidades mortas (1919)

Idéias de Jeca Tatu (1919)

Negrinha (1920)

A onda verde (1921)

O macaco que se fez homem (1923)

Mundo da lua (1923)

Contos escolhidos (1923)

O garimpeiro do Rio das Garças (1924)

O choque (1926)

Mr. Slang e o Brasil (1927)

Ferro (1931)

América (1932)

Na antevéspera (1933)

Contos leves (1935)

O escândalo do petróleo (1936)

Contos pesados (1940)

O espanto das gentes (1941)

Urupês, outros contos e coisas (1943)

A barca de Gleyre (1944)

Zé Brasil (1947)

Prefácios e entrevistas (1947)

Literatura do minarete (1948)

Conferências, artigos e crônicas (1948)

Cartas escolhidas (1948)

Críticas e Outras notas (1948)

Cartas de amor (1948)

domingo, 31 de outubro de 2010

História de uma gata

Sapateado:


História De Uma Gata

Chico Buarque

Composição: Enriquez/Bardotti - versão: Chico Buarque















III Mostra de dança: "Memória, a vida contada por um dançarino!"
















Tudo começa com o diálogo...
Jumento: - Querem saber? Me sinto melhor agora que somos três.

Gata: - Quatro!

Cachorro: - Que? Quem está aí?

Gata: - Sou eu, estou aqui na árvore, miau, eu sou uma gatinha.

Cachorro:- Au au!

Gata: - Ui ! Ai!

Jumento: - Para, cachorro. 1ª lição do dia, o melhor amigo do bicho é o bicho. E você gata desce da àrvore.

Gata: - Depende do programa.

Galinha: - Nós vamos à cidade, vamos fazer um cocococonjunto você também sabe cantar a sim, infelizmente...

Todos(menos a gata): - Infelizmente? ? ?

Gata: - Porque fazer um som não foi nada jóia pra mim.

Jumento: - Perdão como disse?

Gata: - Porque cantar um musica me custou muitíssimo, miau.

Todos(menos gata): - Conta.

E a Gata começa a cantar...











Me alimentaram

Me acariciaram

Me aliciaram

Me acostumaram

O meu mundo era o apartamento

Detefon, almofada e trato

Todo dia filé-mignon

Ou mesmo um bom filé...de gato

Me diziam, todo momento

Fique em casa, não tome vento

Mas é duro ficar na sua

Quando à luz da lua

Tantos gatos pela rua

Toda a noite vão cantando assim...









Reflexão:

"Os donos da gata ofereciam ao bichano de tudo e mais um pouco, só esqueciam que ela necessitava de algo que não era material, quantos jovens e/ ou crianças que recebem bens materiais e saem de casa em busca de drogas e aventuras? Quantos jovens e/ou crianças agem de forma contrária à gata da história, valorizam o dinheiro e rejeitam o amor de seus pais? Quantos responsáveis compensam a falta de amor presenteando seus filhos com inúmeros “brinquedos”? Quantos políticos trocam seus votos? E a fama? O querer aparecer?"








Nós, gatos, já nascemos pobres

Porém, já nascemos livres

Senhor, senhora ou senhorio

Felino, não reconhecerás


Reflexão:


Nós temos livre arbítrio para escolher os caminhos que devemos seguir, seja com ou sem dinheiro.















De manhã eu voltei pra casa

Fui barrada na portaria

Sem filé e sem almofada

Por causa da cantoria

Mas agora o meu dia-a-dia

É no meio da gataria

Pela rua virando lata

Eu sou mais eu, mais gata

Numa louca serenata

Que de noite sai cantando assim



Reflexão:

"O retorno pode ser doloroso!

O que fazer?

Qual o preço que o ser humano paga para viver bem com ou sem dinheiro?

O que valorizar ou economizar: dinheiro ou valores / virtudes?"



A música História de uma gata faz parte do musical “Os saltimbancos”, versão da história “Os músicos de Bremen”.























Nesta história, um burro, um cão, um gato e um galo, maltratados pelos seus donos, abandonam-nos e decidem ir para Bremen, uma cidade onde conhecerão a liberdade.

No caminho para Bremen, vêem luz numa casa; espreitam dentro e vêem quatro ladrões desfrutando do produto de seu roubo. Apoiados nas costas uns dos outros, decidem cantar, na esperança de serem alimentados. A sua 'música' tem um efeito inesperado: os homens fogem, não sabendo a origem de tão estranho som. Os animais tomam posse da casa, comem uma boa refeição, e deitam-se para dormir.

Durante a noite, os ladrões regressam e um deles entra na casa para investigar. Ao ver os olhos do gato brilhando no escuro, pensa que sejam brasas e inclina-se para acender a sua vela. Numa rápida sucessão de acontecimentos, o gato arranha-lhe a cara, o burro dá-lhe um coice, o cão morde-lhe e o galo afugenta-o porta fora, cacarejando. O homem diz aos seus companheiros que foi atacado por monstros: uma bruxa horrível que o arranhou com as suas enormes unhas (o gato), um gigante que lhe deu uma paulada (o burro), e pior de tudo - um juiz que gritou aos seus ouvidos "Peguem esse patife"(o galo). Os ladrões abandonam a casa às estranhas criaturas que dela se apossaram, onde os animais vivem felizes até ao final dos seus dias.

Esta fábula tem um significado óbvio: os quatro animais representam as diferentes classes do povo (Clero, Nobreza e Servos); os seus donos os regentes feudais (O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano. Predominou na Europa durante a Idade Média.

Segundo o teórico escocês do Iluminismo, Lord Kames, o feudalismo é geralmente precedido pelo nomadismo e sucedido pelo capitalismo em certas regiões da Europa. Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei lhas dava. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e, em troca, recebiam o direito a uma gleba de terra para morar, além da proteção contra ataques bárbaros. Quando os servos iam para o manso senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedágio, exceto quando para lá se dirigiam a fim de cuidar das terras do Senhor Feudal.), desse tempo. Bremen, uma cidade livre Hanseática onde não existia feudalismo, era o local natural para se viver sem amos.

Bremen recorda esta história através de uma estátua de bronze de dois metros de altura ao lado da Câmara Municipal (Rathaus).

A História de uma gata foi relacionada com o tema da CF/2010, o estudo aconteceu em forma de informações ( “Você sabia que?...), sentar para fazer encontro foi impossível até porque as denominações religiosas de cada participante do grupo de sapateado é bem eclético. O importante foi relacionar a música com o tema e o lema. Com o diálogo questões foram discutidas entre uma batida da chapa e outra.

O fato é que a mudança é individual para depois partir para o grupo, não é fácil colocar o ser humano como centro participante na construção do bem comum e dizer a ele que deve cooperar para garantir seus direitos e conquistas.

A sociedade de privilégios e lucros falam mais alto, o povo deve participar ativamente na construção do dia-a-dia, o dinheiro é o meio de troca mais utilizado em nossa sociedade podendo ser empregado de forma positiva ou negativa, o simbolismo desta história é servir ou ser servido pelo dinheiro, e uma da questão é: Sabemos o que o dinheiro representa em nossa vida?


Contextualização

1 – Remota, distante, na Europa

- Feudalismo – século XVI

- Classes populares metaforizadas no conto: servo (burro), cavaleiro (cachorro), vilão (gato), artesão (galo).

- donos dos animais: senhores feudais.

- Bremen: cidade onde o regime feudal, por razões histórico-políticas, não imperava, assim, era possível viver sem amos.

- Neste regime, era dever do senhor feudal cuidar do servo, mesmo quanto este envelhecesse, porém isto nem sempre acontecia.


2 – Próxima, em nossos dias, em nosso país (Brasil)

- situação de pobreza em que vive a maior parte da população e os velhos e condições de trabalho: salários baixos, impostos altos, falta de privilégios, abandono na velhice.

- busca da liberdade


Contextualizando a História de uma gata com Campanha da Fraternidade 2010:

















O tema da Campanha da Fraternidade 2010 é "Fraternidade e Economia" e o lema é "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6, 24).

Objetivo geral da Campanha é "Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão". Portanto a Campanha da Fraternidade 2010 quer unir as Igrejas Cristãs e, principalmente a nossa sociedade, que é formada por pessoas de boa vontade, na promoção de uma economia a serviço da vida, sem exclusões, criando uma cultura de solidariedade e trazendo a paz. A Campanha vai nos ajudar a reconhecer nossa omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Hoje precisamos combinar eficiência econômica, justiça social e prudência ecológica, percebendo a relação e a importância do meio ambiente nas atividades de desenvolvimento econômico, social e cultural.

O Texto-Base da Campanha insiste que a economia existe para a pessoa e para o bem comum da sociedade, não a pessoa para a economia. O lema da Campanha, a afirmação de Jesus registrada no Evangelho de Mateus: "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6,24) nos propõe uma escolha entre os valores do plano de Deus e a rendição diante do dinheiro, visto como valor absoluto dirigindo a vida (Texto-base, p.47). O dinheiro, embora necessário, não pode ser o supremo valor dos nossos atos nem o critério absoluto das decisões dos indivíduos e dos governos. O dinheiro "deve ser usado para servir ao bem comum das pessoas, na partilha e na solidariedade". Toda a vida econômica deveria ser orientada por princípios éticos. A medida fundamental para qualquer economia é um sistema que deveria criar reais condições de segurança e oportunidades de desenvolvimento da vida de todas as pessoas, desde os mais pobres e vulneráveis. O capitalismo selvagem trabalho no sentido oposto. Não se importa com a destruição da natureza ou com o fato de que está tornando sistêmica a miséria de milhões de famílias.

Na história humana, marcada por ambições, explorações, injustiças e ganância, a Bíblia se volta decididamente para a defesa dos pobres. No âmbito social, a Bíblia nos mostra profetas acusando reis e gente poderosa que enriquece à custa do povo e não cuida bem daqueles a quem deveriam servir (Is. 3,13-15; Jr 5, 27-29: Ez 34, 2-4 etc.). No âmbito comunitário, a Bíblia fala sobre a diária do trabalhador que deve ser paga no mesmo dia, pois ele precisa disso para viver (Ex 19, 13), e ao socorro que devemos prestar aos pobres (Dt 15, 7-11). No âmbito pessoal somos chamados a evitar corrupção e desonestidade e viver a partilha no amor fraterno. As palavras de João no Evangelho de Lucas (Lc 3, 10-14) nos oferecem uma orientação clara nesta área. (cf. p.48 do Texto-Base).

O Texto-Base da Campanha deve ser um instrumento à disposição das comunidades cristãs e de todas as pessoas de boa vontade para enfrentar, com consciência crítica, os temas do desenvolvimento e da justiça, da economia e da vida humana no Brasil e no mundo. Precisamos denunciar a perversidade de todo modelo econômico que vise em primeiro lugar o lucro, sem se importar com a desigualdade, miséria, fome e morte. A Campanha nos convida a lutar para: incluir a alimentação adequada entre os direitos previstos na Constituição Federal; erradicar o analfabetismo; eliminar o trabalho escravo; combater o trabalho infantil; conseguir uma tributação justa e progressiva; garantir o acesso à água e continuar a luta pela Reforma Agrária.



Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald *



* Redentorista e Assesssor da CNBB-Reg. NE1

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Três porquinhos

Encomenda nas férias!
Fiz estes mimos para minha cunhada Sandra, eles ficarão no RJ.
E que ela conte muitas histórias com estes dedoches.







quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sala de leitura: "Cordel"







O que é Literatura de Cordel?

Segundo Francisco Diniz...

Literatura de Cordel
é poesia popular,
é história contada em versos
em estrfoes a rimar,
escrita em papel comum
feita pra ler ou cantar.









A capa é em xilogravura,
trabalho de artesão,
que esculpe em madeira
um desenho
com ponção
preparando a matriz
pra fazer reprodução.








..............................................

Hoje a Sala de Leitura foi com Aldo Cesar Frota Vasconcelos, se você não o conhece eis o garoto aqui...

Aldo com sua simplicidade demonstrou algumas técnicas através de exercícios rítmicos.



Este material é muito rico com informações maravilhosas que podem ser trabalhadas na Sala de Leitura!



O Grupo de Contadores de Histórias de Macaé contaram e cantaram a história de Aldo: Macaé em Cordel.



Carlos no violão é sucesso musical!






Marina esteve presente neste momento e relembrou o tempo em que Aldo foi o seu professor.


















Maria Helena (cachecol) e Georgina (camisa preta) sempre educadas e acolhedoras!
Senti falta de Ana Paula, neste dia estava passando por uma intervenção cirúrgica, que Deus esteja protegendo esta garota, volte logo!




A camisa "Macaé em Cordel" está belíssima, parabéns Aldo pela idéia, que este projeto persevere!
Os macaenses precisam ter acesso aos diversos trabalhos de Literatura de Cordel, inclusive os seus, PARABÉNS!





















Georgina falou em poucas palavras sobre a importância de trabalharmos o Cordel não só em sala de aula, mais principalmente na Sala de Leitura!



Na hora da prática sentimos um pouco de vergonha no início... Depois rimos muito!




Cássia (mão no bolso) e Patrícia (cinza) cantaram muuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiitttttttooooo!




























O baião tocado por Aldo e cantado por Georgina fez história!


Leiam estas sugestões e levem para suas Salas de Leitura!

A Aranha
(Ruth Salles)


Uma aranha tece a teia,
meia volta e volta e meia;
solta o fio e salta lá,
Vai de volta e volta cá.
Sem ter régua nem esquadro,
já reforça assim o quadro.
Dentro dele é que ela tece,
gira, gira e sobe e desce.
Como brilha rendilhada
essa teia inacabada!
Pois ainda um fio agora
sai da teia para fora.
Nessa linha bem comprida,
eis a aranha escondida!
Quando o fio treme bem,
ela sabe que já tem
lá na teia uma presa
para a sua sobremesa.



Rimas saborosas

Hoje a fruta vira verso,
a verdura vira rima,
vegetal vira poema,
planta vira obra-prima.
Quando eu rimo hortaiça
jogo fora a preguiça
e embarco nesse clima.
.........................................


Muitas frutas nos dão sucos
para a gente se fartar;
faz tão bem para a saúde
e também pro paladar.
Crie, inove e misture.
mas não deixe de provar!

..........................................


Para fazer parte dos meus blogs seleciono as pessoas mais belas e os momentos divertidos, na verdade, são necessários  pré-requisitos positivos para  aqueles que terão oportunidade de visitar os meus blogs e sentirão prazer em ver as fotos e ler as experiências!

Foi muito bom estar nesta Sala de Leitura e até a próxima (09 de Agosto de 2010)!
Senti falta da partilha momentos antes de terminar o encontro. Nesta hora temos acesso a diversas experiências que aontecem nas Salas de Leitura!

Quem desejar fazer encomendas de fantoches, aventais e camisas entre em contato:


 

A magia de contar histórias...

A magia de contar histórias...
O encanto de ouvir as histórias!