Mesmo não tendo acesso diário aos teclados, fico preocupada com os meus punhos... Fiz um apoiador de feltro para testar e gostei, a peça fez sucesso e encomendas foram feitas.! Este é o Saponildo, este é especial tem cheirinho de cravo e é muito fofo!
- Assim como a altura do monitor, a do teclado também deve poder ser regulável. Ajuste-a até que fique no nível da altura dos seus cotovelos. Durante a digitação é importante que o punho fique neutro (reto) como na figura acima. Mantenha o teclado sempre na posição mais baixa e digite com os braços suspensos ou use um apoio de punho!
Fonte: http://www.ergonomia.com.br/htm/dicas.htm
Que tal uma poesia para homenagear os Saponildos?
Os Sapos
Manuel Bandeira
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.
Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
—Meu pai foi à guerra!
—Não foi! —Foi!
—Não foi!
O sapo-tanoeiro, Parnasiano aguado, diz:
— Meu cancioneiro.É bem martelado. Vede como primo Em comer os hiatos! Que arte! E nunca rimo Os termos cognatos! O meu verso é bom Frumento sem joio Faço rimas com Consoantes de apoio. Vai por cinqüenta anos Que lhes dei a norma: Reduzi sem danos A formas a forma.
Clame a saparia Em críticas céticas: Não há mais poesia, Mas há artes poéticas...
Urra o sapo-boi: —Meu pai foi rei —Foi! —Não foi! —Foi! —Não foi!
Brada em um assomo O sapo-tanoeiro: — A grande arte é como Lavor de joalheiro. Ou bem de estatuário. Tudo quanto é belo, Tudo quanto é vário, Canta no martelo. Outros, sapos-pipas (Um mal em si cabe), Falam pelas tripas: —Sei! —Não sabe!
— Sabe!
Longe dessa grita,
Lá onde mais densa A noite infinita Verte a sombra imensa; Lá, fugindo ao mundo, Sem glória, sem fé, No perau profundo E solitário, é
Que soluças tu, Transido de frio, Sapo-cururu Da beira do rio. 1918
Leia mais: http://www.mensagenscomamor.com/poemas_e_poesias_de_manuel_bandeira.htm#ixzz3Ok6Dt1UE
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